Mato Grosso
Mulheres vítimas de violência doméstica são encaminhadas para programa ‘Qualifica 300’
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O Poder Judiciário de Mato Grosso por meio da desembargadora e diretora da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cemulher), Maria Erotildes Kneip, indicou mulheres vítimas de violência doméstica para o Programa Qualifica 300 da Prefeitura de Cuiabá que leva cursos de qualificação gratuitos à parte da população diretamente aos bairros. Participaram do evento a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro.
“É um projeto fabuloso, tanto que os juízes de Cuiabá envolvidos com a violência doméstica estão encaminhando as mulheres para os cursos. Nós temos mulheres que já fizeram o curso de panificação. É um projeto maravilhoso, abençoado e eu tenho orgulho de poder estar junto com a primeira-dama de Cuiabá nesse projeto”, frisou Erotildes durante o ‘Colóquio 13 anos Maria da Penha’, realizado na última sexta-feira (09.08).
Alguns cursos trouxeram trabalhos de cases de sucesso do programa que já estão gerando renda familiar em seus lares, como é o caso de Joana Aparecida, do bairro CPA II. “Eu fiz o cursos de confecção de bolsas e, antes mesmo de acabar as aulas eu já tinha algumas encomendas. Foi uma maravilha poder participar desse curso porque me oportunizou outras portas e hoje consigo ajudar no sustento do meu lar graças a esse programa maravilhoso. Quero me especializar mais”, contou.
O Qualifica 300 tem sido a principal política pública municipal no combate à violência contra mulher, sendo apresentado nacionalmente pela primeira-dama Márcia Pinheiro em eventos de apoio ao combate à violência doméstica. Durante o lançamento da 2ª edição, em parceria com o Senai, a juíza da 1º Vara de Violência Doméstica de Cuiabá, Ana Graziela Vaz, chegou a afirmar que o programa tem contribuído na diminuição dos índices de violência contra mulher.
“Desde o início do projeto, pensamos nas mulheres que dependem de seus maridos e, muitas vezes, se submetem a diversas situações como violência física, verbal, psicológica e, em casos extremos, chegando até o feminicídio. É pensando nelas que idealizamos esse projeto para oportunizar independência a elas, para que elas possam cuidar de seus filhos, sustentar suas famílias independente e não se sujeitarem a determinadas situações”, destacou Márcia Pinheiro, que participou da composição da mesa, ao lado de Maria da Penha.